sábado, 17 de abril de 2010

Então e o TGV, agora continua a não ser preciso??

Com a inesperada nuvem de cinza vulcânia que vem cobrindo a Europa, e consequente cancelamento de todos os voos lançando o caos nos transporte de passageiros por via aérea, levanta-se novamente a questão sobre o cepticismo de "o TGV serve mesmo para quê?" Não tendo alternativa ao avião, as viagens entre países voltaram à primeira forma, i.e., por terra. Como Portugal vem adiando o seu desenvolvimento ferroviário consecutivamente, eu diria que regredimos mais de 50 anos por estes dias no transporte de passageiros.
Sejam espertos e apostem no comboio de alta velocidade, nem que seja só entre Lisboa e Madrid. Se não forem os vulcões será o peço do petróleo que os vai novamente deixar por terra os aviões e então aí...

sábado, 10 de abril de 2010

Toronto dia 1 (Niagara)

Depois de uma viagem de noite para aproveitar o dia, chegamos a Toronto com a ideia de ir as cascatas de Niagara. Bilhetes comprados ainda estivemos tempo para dar uma volta do terminal.

Igreja da Santíssima Trindade.
Antiga Câmara Municipal de Toronto.
Depois de outra viagem de 2 horas de autocarro, fomos até às cataratas a pé. Esta é a ponte que liga os Estados Unidos ao Canadá. De cada lado da ponte um posto fronteiriço à filme.
Base da cascata americana.
Cascata Americana.
Cascata ferradura de cavalo (Canadiana).

Foram escavados túneis que dão mais fácil acesso à base da cascata e à parte de trás dela.
Imagem perto da base.

Por detrás das cascatas.

À beira do precipício.


Plataforma à esquerda foi construída para que os Americanos pudessem ver as cascatas. Niagara Falls, 52 metros de altura e 1833 m³/s (1833000 L/s).
Devido ao desnível, nos princípios do século 20 começou-se a fazer o aproveitamento hidroeléctrico do local. Neste momento 50 a 75% do rio Niagara é desviada para a produção de energia eléctrica, totalizando 4,4GW de energia. Este número é gigantesco, e como comparação uma turbina eólica típica produz 2MW, 1000 vezes menos mas é só uma ;)
Se acharam espectaculares as imagens, tentem imagina-las se todo o caudal do rio passasse por estas cascatas.

Montreal dia 3

Mais uma voltinha pela cidade, antes de uma viagem até Toronto de autocarro. Fomos ao parque Jarry mais uma vez, complexo Olímpico dos jogos de 1976, depois de termos indo ao Oratório de St. Joseph.
E que tal esta casinha? Foi onde fiquei na minha estada em Montreal, era só subir as ingremes escadas.
No parque Jarry, um dos muitos esquilos.
E uma de muitas gaivotas a comer um morango. Bem, pelo menos a atentar pois como não tem dentes é difícil. No fim engoliu tudo de uma vez...
Em cima de gelo.
Oratório de St. Joseph.
Começo por ser uma pequena capela construida em 1904 por André Bessette, mas ficou pequena devido ao número de visitantes, sendo ampliada posteriormente. Em 1917 uma igreja maior foi completa chamado-se Cript com capacidade para 1000 pessoas. Em 1924 foi começada a construção da basílica, sendo acabada em 1967. É a terceira maior do mundo neste momento.
Todas estas luzinhas são velas acesas por quem vem fazer ou pagar promessa. A quantidade de velas é tal que a temperatura e bastante elevada, não sendo também preciso luz eléctrica cá dentro, criando ambiente.
Vista sobre a cidade de Montreal, na varanda do oratório.
Estádio Olímpico. Há data de realização dos jogos, o estádio era descoberto sendo posteriormente acabada de contruir a torre da imagem, que suporta a cobetura e proporciona uma boa vista sobre o que está à volta.
Next stop: Toronto. Decidimos viajar nesta mesma noite para Toronto, num autocarro que partia às 00:30 e chegava ao destino às 6:30. Ganhavamos assim 6 horas, mas tínhamos uma noite de viagem onde tentariamos aproveitar para dormir.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Montreal dia 2

Segundo dia agora na companhia dos nossos anfitriões. Andamos muito a pé pelo parque que existem pela cidade ainda, ainda com tudo muito queimado do gelo. Mais umas semaninhas e a Primavera iria mudar tudo. Visitamos o ponto mais alto da cidade, um miradouro natural para a cidade e um grande parque para as pessoas, uma das coisas boas que este pessoal tem. Ainda restos de neve e gelo por todo o lado, mas já se notava que tudo iria mudar em breve.

Bolhas de ar aprisionadas num rio gelado.
Uma das rectas do autódromo de Montreal, onde já se têm realizado corridas de Formula 1. Fica situado na ilha de Sainte-Hélène, o nosso primeiro destino do dia.
Biosfera e ponte Jacques Cartier.
Rio St. Lawrence.
Quebra-gelo, o primeiro que vejo. A parte da frente do navio não engana que tipo de embarcação de trata.
Montreal vista da ilha de Sainte-Hélène.
Torre De Lévis, contruído em 1930, serviu de reservatório de água e posto de observação para a cidade Montreal.
Biosfera, usada como pavilhão na Exposição Universal em 1967, transformado em museu do meio aquático.
Dentro da Biosfera.
Castor, uma dos muitos que se vê por estas bandas.
Um dos locais mais visíveis de Montreal é o monte que deu nome à cidade, Mont Royal. Reza a história que quando o navegador francês Jaques Cartier chegou a estas paragens em 1535 e os índios o guiaram até ao ponto mais alto, ficou bastante impressionado com a beleza o local, dando-lhe o nome que tem hoje.
Um atalho até ao topo.
Vista panorâmica sobre a cidade.Fresquinho e tal!!...
Cruz do Monte Royal.
A primeira cruz foi ponta no local em 1643 por Paul Chomedey de Maisonneuve, fundador da cidade, no cumprimento de uma promessa que fez à Virgem Maria, quando rezava a ela para parar uma cheia catastrófica. A cruz que está agora instalada foi posta em 1924, tendo sido por diversas vezes renovada.
Ao lado da cruz existe um local onde foi colocada uma "cápsula do tempo". Em 1992 quando das comemorações do 350º aniversário da cidade, 12000 crianças fizeram desenhos e escreveram mensagens descrevendo a sua visão da cidade em 2142, data prevista para a sua abertura.
Uma homenagem aos meus anfitriões, num pequeno miradouro que encontramos com uma grande vista para a cidade.
Quando a espussura do gelo o permite, este lago é usado para patinar. Ao fundo enconta inclinada para ser poder escorregar por ela a baixo.