Também engolido pela Lhasa moderna, o mosteiro de Sera Thekchenling é um dos mais visitados e proporciona uma bela vista, ainda que longínqua, sobre parte da cidade e as traseiras do Palácio de Potala. Deambular pelas suas ruas é uma lição de arquitectura budista, e o facto de podermos entrar - e permanecer - no interior de templos e salas de aula, tornam a visita ainda mais interessante. Uma enorme imagem dourada de Maitreya, o Buda do futuro, encontra-se no Salão da Assembleia, e é visível do primeiro e do segundo andar do edifício. Por todo o lado, deidades, demónios, mandalas, imagens dos Dalai Lamas e do lama Tsongkhapa, que viveu aqui num ermitério anterior ao mosteiro, bem como dos seus principais estudantes, enchem os templos e capelas.Stupa e as inevitáveis rodas de oração.
Residências dos monges.
Um dos locais mais famosos é o Pátio dos Debates, onde se juntam os estudantes para discutir questões filosóficas ligadas à religião, usando movimentos rituais de mãos para enfatizar ou encerrar as questões. A espectacularidade e o entusiasmo com que os jovens aprendizes de lamas se interrogam uns aos outros, batendo palmas e fazendo gestos, acabou por transformar os debates num espectáculo turístico, às vezes com maior assistência ocidental do que tibetana!
O Budismo foi fundado por um príncipe hindu e as duas formas da suástica são uma herança dessa cultura. O símbolo foi incorporado, desde a
Dinastia Liao, nos ideogramas chineses, com o sinal representativo
萬 ou
万 (
wan, em chinês;
man, em japonês;
van, em vietnamita), significando algo como "
tudo" ou "
eternidade", mas o desenho
卐 (suástica virada à direita) é raramente usado. A suástica marca as fachadas de muitos templos budistas. As suásticas (qualquer das duas variantes) costumam ser desenhadas no peito de muitas esculturas de Buda, e frequentemente aparece ao pé da estatuária de Buda.
Saída da zona de discussão.
Queimador de incenso.